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sábado, 30 de abril de 2011

FORMULA Vee NO AUTO ESPORTE


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No próximo domingo, 1o. de maio, às 9:00 horas da manhã, vai ao ar o programa Auto Esporte na TV Globo, trazendo a cobertura da segunda etapa da Formula Vee em Interlagos e uma ampla matéria feita com o Paulo Trevisan e o Naja F-Vee chassi 001, gravado em Guaporé.

Pedimos que gravem e hospedem no Youtube e nos enviem o link para que seja colocado aqui.

Portanto, domingo de manhã, todos ligados na telinha da Globo, programa Auto Esporte.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

NOTÍCIAS DO "TONI" SEABRA

 
 
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Amigos Joca e Pedro,

Aproveitando que eu consegui uma internet gratuita de hotel que FUNCIONA, lá vão algumas noticias da viagem:

1 - Guiei 5 Ferraris e uma Lambo, cada uma delas por 20 minutos:
F 355 com cambio manual, de grelha
F430 com cambio F1
F430 Scuderia (cambio idem)
California (cambio idem)
F 458 Italia (cambio idem)
Lambo Gallardo também com cambio tipo F1
2 - A 458 é um fora de serie, anda muuuuuuuuuuuuuuiiiiiito !!!!! Uma outra hora eu conto....
3 - Andei de passageiro numa TEstarossa 91 e numa 575 Maranello com cambio F1, ano 2004.
4 - Visitei a fabrica da Lamborghini (linha de montagem) o (mini) Museu da Lamborghini e a Galleria (museu) Ferrari. Visitei também a coleção Pasini, com excelente acervo Maserati.
5 - Dei 2 voltas completas pelo traçado de Monaco, com media de 10 km;h, no meio do maior trafego !!!! Já estão montando os boxes, paddock e guard rails para a corrda de 29 de Maio.
6 - Almocei no Il Cavallino, como contei no blog do Joca,hoje.
7 - Tirei foto ao lado do busto do Gilles, na rua de entrada ao autodromo de Fiorano, chamanda Via Gilles Villeneuve...
8 - To guiando uma Alfa MiTo, turbodiesel de 120HP e 6 marchas (2 portas sobre a plataforma do Punto). È rapida, anda facill a 180-200km/h (já devo ter sido multado...), acelera bem, mas...definitivamente não gosto de diesel
9 - No meu hotel em Maranello, no fim de semana havia apenas: 5 Maserati GT (da novo) e 1 da antiga, 3 Maserati Quattroporte, 2 Ferrari 458, 1 Testarrossa 93, uma 430 Scuderia e uma 430 Spyder, além de um Porsche RS Turbo.
As fotos ficaram uma merda, mas depois mando algumas pra voces verem.

Abraços

Antonio

quinta-feira, 21 de abril de 2011

COISAS DE PETRÓPOLIS III

Visitando o meu amigo e mega restaurador André Valente, não resistí e copiei algumas fotos de uma de suas obras, o primeiro MALZONI GT.


Fotos de: http://maxicar.com.br
Diga-e de passagem a maxicar tem um fabuloso acervo de carros antigos.


















Posted by PicasaParabéns André. Você sabe tudo de restauração.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

COISAS DE PETRÓPOLIS II

KÜMBELWAGEN

Posted by PicasaO grande "TULIUS MARIUS" me envia e eu compartilho com os amigos.




Construção de uma réplica em chapa de um "jipe" alemão da Segunda Guerra, o "KÜMBELWAGEN".
Obrigado Tulio!

domingo, 17 de abril de 2011

CORVETTE BY "TONI" SEABRA"

 
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Pedro,

Em março passado eu estava em Balneário Camboriu almoçando quando, em frente ao restaurante, estacionou essa Corvette.Não aguentei, e fui fora olhar de perto. Como estava sem a camera boa, fotografei com o celular.
O carro está em perfeito estado de conservaçao, estofados intactos, apenas a pintura não era de primeiro nivel, está um pouco sem brilho, dando aspecto de branco sujo. Mas, para um carro 1962, está uma perfeição.
Falei com o proprietario, que entrou no mesmo restaurante, e ele me contou que importou dos USA nesse estado, apenas fez uma pintura no Brasil e colocou placas pretas.
É raro ver um exemplar desses por aqui.

Abraços

Antonio

DIRIGINDO UMA FERRARI NO RIO



Antonio "Toni" Seabra realizando um sonho.


Pedro

No inicio do mes de abril eu estava caminhando para o consultorio medico, para tratar de uma daquelas "doenças de velho" (agora eu sei que é gota) quando passei na porta de uma agencia de automoveis onde estava exposta um Ferrari 360 Modena 2004, Spyder. O carro estava bem inteiro, , com cerca de 11 mil quilometros rodados, e eu parei para olhar os detalhes, como as pinças de freio pintadas de amarelo. Quando as pessoas da agencia se aproximaram eu comentei que iria dirigir uma Ferrari na minha proxima viagem para Italia, no final de abril, pois havia desses carros para alugar por 20 minutos, para guiar com um "instrutor" (de fato, um vigia !!) ao lado. Dai eles falaram que estavam fazendo o mesmo com essa Modena preta, que podia se alugada por 40minutos, ao valor de R$ 500,00.
Bom, eu disse que voltaria lá depois, e o cara insistiu: "Porque não agora" ??? Bom, não tive como argumentar muito, não é...fiz o cheque e fui dar uma volta.
O cara entrou do meu lado, me deu uma instrução basica do carro, perguntou se eu queria abrir a capota (eu declinei) e ligamos o motor. O som do V8 italiano é lindo, ainda mais amplificado por uma descarga mais esportiva que foi instalada nesse carro.A posição do banco é limitada, como meu "enorme" 1,73 m , eu coloquei o assento todo pra trás, e regulei apenas o encosto. A cabeça estava proxima ao teto. Conclui que a posição de dirigir é bem confortável, desde que não se tenha mais de 1,80 m...Regulei os espelhos, engatei a primeira na borboleta, selecionei "auto" no botão do console, e lá fomos nós. Desci a calçada devagar e entrei no transito pesado de uma avenida principal de Niteroi, rumo a Rodovia Niteroi-Manilha. No transito o carro é bem docil,facil de guiar. Se voce demora muito parado no sinal, o cambio seleciona neutro sozinho. Se voce quiser selecionar neutro, basta bater ao mesmo tempo nas duas borboletas atras do volante .
Quando entramos na avenida do contorno, uma via expressa, o transito estava pesado, mas fluindo. Bati na borbolta da direita, para selcionar cambio manual, e ai o carro passou a obedecer ao meu comando. Andando no transito por bolta de 110 km/h, fiz umas duas mudanças, reduzindo e ascendendo 2 marchas, sem alterar a velocidade, só pra sentir o cambio, Pensei que as mudanças eram mais rapidas, mas me lembrei que este é um carro ano 2004: o tempo de troca me pareceu equivalente ao tempo de uma troca manual rapida.
Por uma duas vezes, quando o trafego deu uma brecha, eu reduzi e acelerei, levando o motor até uns 7 mil giros em cada troca. Ai deu pra sentir o carater da "pretinha": ela anda !! Esticando entre 100 e 180, o motor subia de giro rapido, mas o carro continuava dando uma sensação de segurança absurda. As 4 pinças Brembo quando chamadas ao trabalho, mordiam pra valer e a desacelaeração vinha rapidissima. O carro puxava muito pouquinho pra direita, mas nada que um bom alinhamento não corrigisse. Como a estrada era muito reta, não havia como testar em curvas.
Infelizmente o retorno não pode ser feito rapido, por conta do transito. Mas na saida, o Fernandinho, dono da agencia, que estava ao meu lado, talvez já percebendo que eu não ia fazer nenhuma besteira, me deixou dar uma acelerada mais forte. Sai do retorno a uns 40 por hora, em segunda e cravei o pé, batendo na borboleta da direita cada vez que o conta giros indicava uns 7.300 RPM, sem aliviar a pressão no acelerador. A "rossa" cresceu rapida, muito rapida, até cerca de 200km/h, quando ele me pediu pra aliviar. Reduzi 2 marchas, na borboleta da esquerda, e o som do motor se fez presente, com o cambio se encarregando de fazer o "punta tacco". Uma delicia.
Continuei retornando com o transito ainda pesado, e dei mais umas duas aceleradas. Numa delas, andando a cerca de 150 km/h, havia um leve desnivel num pontilhao, que eu achei que não faria nem cocegas na Ferrari, mas , mesmo assim, aliviei o pé. Passei pelo desnivel a uns 130, o que foi suficiente para um leve toque do fundo no asfalto !!! Ficou claro que não dá pra bobear com ela nas nossas estradas esburacadas.
Quando entrei de volta no transito da cidade, desisti de continuar no modo manual e apertei de novo o botão auto, o que torna o carro mais agradavel no transito. Quando cheguei de volta ao ponto de partida, ainda estacionei a Modena numa garagem, onde deu pra notar como ela é larga e grande. Mas, fora a falta de visibilidade para tras pela diminuta "escotilha" traseira, ela não é dificil de manobrar.
Quando saltei da bichinha, deu uma vontade imediata de fazer outro cheque de R$ 500,00...mas achei que já tinha sido suficiente. Se ficasse mais tempo com o carro, eu não ia querer devolve-lo mais !!!!

sábado, 2 de abril de 2011

AUTOMOBILISMO EM PETRÓPOLIS

Aos poucos e de maneira não sequencial, vamos fazer um passeio histórico sobre as corridas de automóveis e as manifestações automobilísticas em Petrópolis, num período que abrange de 1908 a 1958. Depois entramos mais especificamente nos anos 60, até aquele fatídico episódio de 1968 que encerrou as competições em nossa cidade.

Gastão de Almeida e seu Berliet 1908, vencedor em São Gonçalo, RJ.

O primeiro registro que se tem notícia é de 9 de março de 1908 quando, às 13:00 horas, chegaram à cidade os pilotos Gastão de Almeida e Braz de Nova Friburgo, ao volante de um Friedrich, e em companhia de um mecânico de nome Chocolate. O périplo se iniciara três dias antes, às 13:30 horas partindo da então Av. Central (mais tarde Rio Branco), como um raid de resistência.

Enfrentando estradas mais voltadas aos veículos de tração animal - as alternativas mais viáveis eram os acessos por trem ou das barcas que saíam da Prainha até o porto de Mauá, e daí demandavam a raiz da Serra e dali subiam subiam para Petrópolis - a empreitada foi coroada de pleno sucesso pois, segundo registros da época, o carro sofreu apenas desgaste excessivo nas borrachas dos pneus.

O feito foi algo excepcional na época, uma vez que carros eram muito raros no Brasil e os autores da façanha recebidos e saudados como verdadeiros heróis. No dia seguinte à chegada, carros e pilotos retornaram ao Rio de Janeiro pelo trem, onde também foram recebidos com entusiásticas manifestações.

Dois anos e meio mais tarde, em 8 de dezembro de 1910, o mesmo Gastão de Almeida, em companhia de Artur Bilbau e Sully de Souza, fizeram outro raid desta vez de Petrópolis a Juiz de Fora, completando o percurso em "apenas" oito horas, facilitado pelas condições mais favoráveis da estrada União e Disciplina. Outros pioneiros, Luiz Tavares Guerra, Luiz Prates e Honorato Pereira tiveram menos sorte ao partirem em 12 de abril de 1911 rumo a Teresópolis, mas só alcançando o destino após 39 horas.

Mais uma tentativa foi feita em 4 de maio de 1914, quando os petropolitanos José Tavares Guerra, Henrique Cunha e João raeder, em companhia dos mecânicos, Waldemar Rocha e José Silva demandaram Paraíba do Sul, lá chegando após 5 horas de viagem. A partir daí, com o crescimento da produção automobilística, carros deixaram de ser novidade para fazer parte da paisagem urbana.

Consequentemente, os grandes raids perderam o interesse do público, desta vez mais voltados às competições de velocidade pura, que se tornariam mais frequentes a partir da década de 30.

(consulta de texto Manoel de Souza Lordeiro/foto reprodução)